Técnica não invasiva é realizada pela BrainEstar em São José dos Campos
Cerca de 1 milhão de brasileiros sofrem de demência, a maioria deles com a doença de Alzheimer e, de acordo com um estudo publicado pela Revista Brasileira de Epidemiologia, daqui há 30 anos esse número deve se quadruplicar. Uma outra pesquisa aponta que pessoas com maior reserva cognitiva podem evitar que essas alterações cerebrais degenerativas associadas à demência se manifestem. A boa notícia é que o neurofeedback pode ser uma alternativa para formar e manter essas reservas.
A neurocientista da BrainEstar, doutora Emily Pires, explica que a reserva cognitiva é uma espécie de armazenamento de recursos que permite compensar os efeitos de algumas lesões ou doenças degenerativas.
“É como se tivéssemos um estoque e vamos criando uma reserva, aumentando a nossa malha de rede neural. Esse aumento se dá de acordo com as atividades cognitivas que realizamos desde o nosso nascimento até o final de nossas vidas. Percebemos que a educação na primeira infância, atividades como ler e escrever, praticar exercícios físicos que estimulem o cérebro e até a alimentação são fatores importantíssimos para criar sinapses neurais e reservas cognitivas”, comentou.
Segundo um estudo realizado em 1986 pelo professor de neurologia na Universidade de Kentucky, Dr. David Snowdon, pessoas que leem, escrevem e se estimulam intelectualmente ao longo de seus primeiros vinte anos têm mais chances de não desenvolver doenças como a demência.
“Nesse trabalho conhecido como ‘estudo das freiras’ foram usados registros médicos de mais de 600 freiras católicas que concordaram em doar seus cérebros após a morte para um trabalho mais aprofundado. O mais curioso é que as autópsias dos cérebros mostraram que todas possuíam os sinais físicos da doença de Alzheimer e que nenhuma delas apresentou sintomas da doença em vida, pelo contrário, elas permaneceram ágeis até velhice, isso porque elas tinham uma reserva cognitiva grande que foi o suficiente para compensar esses danos cerebrais”, explicou Emily.
O diretor técnico da BrainEstar, professor Faria Pires, ressalta que um dos caminhos para formar e manter essas reservas cognitivas é o neurofeedback.
“O neurofeedback é uma ferramenta de autorregulamentação que aumenta essas reservas cognitivas e consequentemente a longevidade do cérebro. Ele pode ser usado tanto por aqueles que querem manter e aumentar essas reservas quanto por aqueles que estão em um processo depressivo e que não conseguem se ajudar sozinhos. Essa técnica não invasiva também é um excelente aliado para aqueles que tiveram Covid-19 e apresentaram sequelas psicológicas, pois ela ajuda na autorregulação e no treinamento cerebral”, pontuou.
Livre de medicamentos e intervenções invasivas, o neurofeedback possibilita que o paciente aprenda a controlar de forma voluntária as ondas cerebrais que serão emitidas, aumentando a performance, saúde e bem-estar em diversas áreas da vida. Para saber mais acesse: https://brainestar.com.br/
Sobre a BrainEstar
A BrainEstar é um centro de treinamento cerebral exclusivo, onde pessoas em qualquer faixa etária têm a oportunidade de aprimorar suas habilidades mentais de maneira divertida e interativa através do neurofeedback.
A BrainEstar está localizada na rua Carlos Maria Auricchio, nº 70, no Royal Park, em São José dos Campos e é uma das poucas instituições no Brasil a possuir o selo de reconhecimento internacional emitido pelo ISNR – International Society for Neuroregulation & Research.
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