Ferramenta é um conjunto de práticas e políticas que tem ética, transparência, responsabilidade e profissionalismo como pilares
Com um número crescente de pessoas optando por viver em condomínios no Brasil, a governança condominial tornou-se uma ferramenta indispensável. De acordo com estimativas da Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais (Abrassp), quase 70 milhões de brasileiros vivem em condomínios atualmente, o que representa uma grande responsabilidade para os gestores desses espaços.
Para quem não sabe, a governança condominial é um conjunto de práticas e políticas que visa garantir a eficiência na gestão do condomínio. Seus pilares são a ética, transparência, responsabilidade e profissionalismo. Entre as atribuições destaca-se, principalmente, a administração de recursos financeiros.
De acordo com o especialista Bruno Pozzatti, a governança trabalha em prol da regularidade. “Uma boa governança pode ajudar a prevenir conflitos entre moradores, melhorar a comunicação e transparência na gestão, reduzir custos operacionais, além de aumentar a segurança e valorização do patrimônio”, explica.
Pozzatti considera a governança condominial como uma “capa protetora do síndico”. “Nosso papel é fazer com que as diretrizes impostas pelo condomínio sejam cumpridas de modo preventivo. Com isso, o síndico evita possíveis problemas e tem mais segurança na hora de tomar decisões e ações”, conclui o especialista.
A falta de uma governança adequada, segundo Pozzatti, pode resultar em problemas legais e financeiros para os gestores e moradores do condomínio. Para implementá-la de forma eficaz, é importante que os gestores tenham uma visão abrangente do condomínio, levando em consideração não apenas as necessidades imediatas, mas também as demandas futuras dos moradores.
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