Cerca de 6% da população idosa no Brasil vive com o transtorno
Com a chegada de fevereiro, o Carnaval é o que primeiro vem a nossa mente, porém, neste mês, também acontece uma importante campanha: Fevereiro Roxo. O mês é dedicado a conscientização da Doença de Alzheimer, um transtorno neurodegenerativo progressivo, no qual ocorre a deterioração cerebral e da memória.
A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central não segue o fluxo certo, surgindo fragmentos tóxicos dentro dos neurônios, o que faz com que se percam de certas regiões do cérebro, como o hipocampo, afetando então as memórias e o córtex cerebral, responsável pelo funcionamento cognitivo de um indivíduo. Seu sintoma mais determinante é a perda de memória recente.
Sua causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja determinada geneticamente, sendo a forma mais comum de demência em idosos, representando assim, mais da metade dos casos para a população dessa idade.
Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), estima-se que no mundo, existam 36,5 milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer. No Brasil, esse número é de cerca de 1,5 milhões de casos, que em sua maioria, não possuem um diagnóstico concreto.
Seus sintomas podem ser divididos em três fase, sendo:
Leve: falhas de memória e esquecimentos constantes; dificuldades em realizar tarefas complexas (como cuidar das finanças);
Moderada: o paciente já necessita de ajuda para realizar tarefas simples, como se vestir;
Avançada: o paciente necessita de auxílio para realizar qualquer atividade, como comer, tomar banho e cuidar da higiene.
Para o diagnóstico, é levado em consideração três importantes fatores, como a história clínica do paciente, que mostra alguns sinais evidentes de um quadro demencial em sua fase inicial.
Com os sinais constatados, o médico especialista pede um exame neurológico para avaliar as funções cognitivas superiores. Por fim, exame de imagens também são utilizados, onde são excluídas causas secundarias, como os tumores celebrais, isquemias ou infecções, identificando assim, o atrofiamento do córtex cerebral.
“Existe uma herança genética no desenvolvimento da Doença de Alzheimer, porém, este falo é apenas uma correlação e não uma verdade absoluta. Não é um fato consumado de que quando o pai ou mãe desenvolvem um quadro de Alzheimer, o filho necessariamente irá desenvolvê-lo, visto que a etiologia da doença é relacionada a diversos fatores, incluindo a genética e fatores externos da vida do indivíduo”, destaca Alfredo das Neves Magalhães Fernandes, médico neurologista (CRM: 135506), da Ativia Saúde.
A prevenção do Alzheimer encontra-se no controle dos fatores externos, como a prática de exercícios físicos regularmente, hábitos de leitura e atividades que estimulem o cérebro.
Sobre a Atívia Saúde
Com corpo clínico formado por profissionais especializados e atualizados, a Ativia é uma empresa conceituada e comprometida com a saúde e o bem-estar de seus clientes. Há mais de 30 anos no mercado, a empresa conta com uma rede de mais de 600 profissionais da saúde, além de mais de 22 hospitais credenciados no Vale do Paraíba e Litoral Norte. Para mais informações, acesse www.ativia.com.br ou entre em contato pelo telefone (12) 3954-3954.
Comments