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Excesso de pornografia pode causar danos à saúde; especialista alerta para cuidados

Segundo uma pesquisa realizada pelo Canal Sexy Hot, 22 milhões brasileiros assumem assistir pornografia de forma recorrente


Um estudo mundial conduzido no país pela USP, mostra que os brasileiros começam a consumir pornografia quando têm em média 12 anos de idade. De acordo com uma outra pesquisa realizada em 2018 pelo Canal Sexy Hot, 22 milhões de pessoas assumem assistir pornografia de forma recorrente. Segundo a sexóloga da Rilex, Li Rocha, a exposição de menores ou em excesso em conteúdos pornográficos é extremamente prejudicial e pode levar a problemas de saúde mental, sexismo, objetificação, violência sexual entre outros resultados negativos.

 

O vício em pornografia se tornou uma questão debatida mundialmente. Pesquisas divulgadas pela Associação de Psicologia dos Estados Unidos, por exemplo, apontam que a maioria dos homens e mulheres têm acesso a materiais pornográficos de forma simples e rápida. De acordo com a sexóloga da Rilex, os dados chamam atenção e alertam para os cuidados com o consumo desse tipo de conteúdo.

 

 “Como a pornografia está diretamente relacionada a masturbação, há uma intromissão mental inconsciente causada em seus consumidores e dos valores transmitidos. É possível notar também que os consumidores de pornografia em excesso possuem dificuldades em distinguir o sexo pornográfico do sexo real e então passam a associar o sexo com violência, adotar noções não saudáveis sobre sexo e relacionamentos e ter posturas mais sexistas e violentas em relação às mulheres”, explica a especialista.

 

Estudos também constatam nesses casos a existência do ‘efeito da habituação’, ou seja, a excitação sexual que o consumidor tem ao assistir um tipo de pornografia no início diminui ao longo do tempo e faz com que ele precise buscar novos tipos de pornografia. 

 

“Durante o consumo da pornografia e da masturbação, ocorre a liberação de dopamina (neurotransmissor responsável pelo prazer), pelo cérebro e quanto mais dopamina é liberada, mais o cérebro se acostuma com esse estímulo e mais dopamina ele requerer para alcançar o mesmo prazer de antes. Então, para conseguir atingir o prazer sexual, o consumidor de pornografia sai das cenas de sexo convencionais e começa a procura por cenas mais fortes, novos cenários, posições diferentes, mais pessoas e mais violência”, pontua Li Rocha.

 

A liberação constante de dopamina impacta também o córtex pré-frontal, área responsável pela inibição dos comportamentos, enfraquecendo-a e fazendo com que o indivíduo tenha menos poder de frear comportamentos prazerosos. 

“Com essa alteração na forma de funcionamento do sistema de recompensas cerebrais, o hábito de consumir pornografia acaba gerando comportamentos sexuais disfuncionais. Outro grande risco é que se o prazer que aquela pessoa tinha ao acessar o pornô começa a ser prejudicado vendo as telas, na realidade se agrava mais ainda. Pois no sexo real, a liberação de dopamina não ocorre da mesma forma que na pornografia, sendo assim, o consumidor passa a se desinteressar pelo sexo real, pelas pessoas com quem se relaciona se agravando os problemas sexuais e de relacionamento”, comenta a especialista.

 

“O vício em pornografia é uma compulsão sexual e para que a pessoa saia desse lugar é preciso um acompanhamento com um profissional especializado como um psicólogo ou sexólogo e principalmente da ajuda de um psiquiatra que pode oferecer orientações e um apoio essencial durante o processo de recuperação. Quando essa pessoa sair então dessa condição ele irá conseguir sentir prazer em um sexo real e não viver mais nessa ilusão”, finaliza Li Rocha. 

 

RILEX

Com mais de 11 anos no mercado, a Rilex tornou-se a 3ª maior empresa do ramo de preservativos do Brasil. Ela é a única 100% brasileira e está localizada em São José dos Campos. Para saber mais sobre os produtos e contatos, acesse o site userilex.com.br e linktr.ee/userilex.

 

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