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Em tempos de incertezas é preciso diversificar a carteira de investimentos

Banco Central sinaliza que deve manter a taxa básica de juros, a Selic, a 13,75% ao ano, na próxima reunião do Copom, prevista para os dias 31 e1° de fevereiro


Com a sinalização do Banco Central em manter a Selic (taxa básica de juros) a 13,75% ao ano na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), os reflexos dos ativos da Americanas, o cenário dos 100 primeiros dias do novo governo e o aumento dos juros também nos EUA e países da Europa, como fica o mercado financeiro e quais as opções mais conservadoras para o investidor?


A palavra da vez é diversificação. Ter uma carteira equilibrada, exposta a diferentes mercados e geografias é essencial para o investidor conservador, principalmente em tempos de volatilidade, novos rumos da política e economia, além de um cenário internacional desafiador. A próxima reunião do Copom está prevista para os dias 31 de janeiro e 1° de fevereiro.


Com esse panorama complexo e cheio de indefinições, o que fazer nesse momento com os investimentos?


Em tempos de incertezas é preciso diversificar a carteira de investimentos. Esse é o caminho ideal e mais cauteloso para proteger o patrimônio conquistando ao longo do tempo e evitar qualquer tipo de consequência como prejuízos e perdas, com mudanças feitas no ‘calor da emoção’ e no sobe e desce dos ativos, segundo o sócio da Monte Bravo de São José dos Campos, Breno Andrade.


“Após a eleição fui abordado por alguns clientes, que apresentaram preocupação com o patrimônio investido. Muitos queriam saber se deveriam mandar o ‘dinheiro’ para fora do Brasil, sem saber muito o que fazer. É por isso que diversificar a carteira é sempre a melhor opção, seja em imóveis físicos, no mercado financeiro ou em participações empresariais. Diversificar os ativos é bastante saudável para o investidor”, afirmou.


Insegurança e incertezas

Breno explicou que existem muitos ‘burburinhos’ nesse primeiro mês de governo e cabe aos assessores de investimentos se atentarem às questões de taxa de juros, Bolsa de Valores, investimentos fora do país e de que forma ‘colocar’ camadas de proteção no patrimônio.

“O mercado financeiro trabalha muito com expectativas futuras e quando a gente tem uma interferência política que possa causar impacto nos investimentos, ele (o mercado) se estressa e frustra as expectativas. E essa expectativa, do futuro, é ‘trazido’ para o presente e isso faz o mercado oscilar com altas e baixas”, disse.


Mas afinal, o que fazer?

Breno contou que agora é preciso calma por parte dos investidores, que devem evitar fazer grandes ‘apostas’, porque o país não tem um direcionamento muito claro do que tende a ‘ser’ o novo governo. “Após os primeiros noventa dias de governo, a sinalização da ‘política econômica’ será mais clara. Vale à pena a gente esperar um pouco agora, ter paciência e discernimento para fazer boas aplicações.”.


“O mundo como um todo está com escassez de grandes oportunidades para investimentos. Se a gente fala de fora, os EUA devem ter uma taxa de juros um pouco alta, a Europa está complexo, Rússia ninguém está querendo olhar muito, China tende a ter um crescimento em 2023, mas está desafiador e o Brasil se torna a bola de vez”, afirmou Breno.


Sobre a Monte Bravo

Com mais de 10 anos de atuação no mercado financeiro, a Monte Bravo é uma empresa de assessoria de investimentos que oferece soluções financeiras e patrimoniais, com foco no atendimento personalizado para cada cliente. Com mais de 450 profissionais em diversas cidades do país, a Monte Bravo oferece Planejamento Patrimonial, Wealth Management e soluções financeiras para indivíduos, suas famílias e negócios.

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