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Casos de mpox ultrapassam total de 2023 e chamam atenção de especialistas

Número reforça importância da prevenção e conscientização   

 

De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, de janeiro a agosto deste ano, o Brasil registrou 945 casos confirmados ou prováveis de mpox, sendo os estados com maiores quantitativos: São Paulo (487 ou 51,5%), Rio de Janeiro (216 ou 22,9%), Minas Gerais (52 ou 5,5%) e Bahia (39 ou 4,1%). O número supera o total de 853 casos notificados ao longo do ano passado e chama atenção dos especialistas. 

 

Segundo o imunologista da Ativia Saúde, Dr. Alan Mezzavilla, a mpox, também conhecida como varíola dos macacos, é causada pelo vírus Monkeypox e pode causar uma série de sintomas. “A varíola dos macacos foi identificada pela primeira vez na República Democrática do Congo em 1970. Ela é uma doença viral onde esse vírus adentra no corpo do indivíduo e desencadeia sintomas como febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e depois de dois a três dias, reações na pele”, explica.

 

No início a mpox era transmitida apenas pelo contato de feridas, ou seja, pelo sangue, porém, com a mutação do vírus contrair a doença ficou ainda mais fácil. “Por ser uma doença altamente contagiosa, vemos que hoje ela pode ser transmitida através de roupas, talheres e mais raramente pelo contato com a via respiratória”, comenta o médico, acrescentando que ainda não existe um tratamento específico para mpox.

 

“Como ainda não temos um remédio específico para mpox, tratamos os sintomas que o paciente vai apresentando e sempre com muita atenção nas complicações que ele pode gerar. Apesar disso, a recomendação é sempre a prevenção, ou seja, evitar contato com os pacientes infectados, sempre higienizar as mãos da maneira correta, utilizar máscara e deixar o ambiente muito ventilado”, relata Alan Mezzavilla.

 

Após anos de estudo foram desenvolvidas três doses de vacina para a prevenção da mpox, porém, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas pessoas que estão em risco ou que integram algum grupo de alto risco para exposição ao vírus devem ser consideradas para a vacinação.

 

Para o médico, o aumento do número de casos reforça a importância de tomar os devidos cuidados. “Essa com certeza é uma doença que devemos levar em consideração e que virou inclusive foco de atenção mundial. O número crescente de casos de uma doença sempre nos traz uma preocupação pela forma de contágio, os sintomas apresentados e também pelas pessoas com comodidades, porém, até o momento não estamos vendo casos com complicações e para saber se a doença está virando uma epidemia ou pandemia, precisamos aguardar para ver como esse vírus vai se portar e se ele vai apresentar alguma complicação ou mutação”, conclui o médico.


ATIVIA SAÚDE

 

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